09/05/2020 às 08h27min - Atualizada em 09/05/2020 às 08h27min
Vereador aponta provas de que servidora recebia mais de 11 mil reais e não R$ 3.920 como foi anunciado pela Prefeitura
Foto: Divulgação
Diferente do que foi divulgado pela Prefeitura de Palmas, por meio de nota à imprensa, a servidora que estava diretora presidente da Fundação Escola de Saúde Púbica (Fesp), não recebia proventos de R$ 3.920,00 mensais, incluindo vencimento e gratificação, mas sim um valor que passa dos R$ 11 mil.
O vereador, munido de extratos retirados do Portal da Transparência da Prefeitura, mostrou que a servidora nos meses de janeiro e fevereiro recebeu R$ 11.181,92 e no mês de março, R$ 19.073,00.
Provocados pela própria prefeita Cintia Ribeiro (PSDB), que cobrou agilidade na aprovação, durante esta semana os vereadores reagiram e questionaram aumento de salários em plena pandemia da Covid-19 e os custos disso ao cofre público.
Segundo a prefeita, apenas a servidora em questão necessita desta equiparação, mas no texto de justificativa da MP enviada à Câmara, a gestora diz que essa medida geraria um ônus de cerca de meio milhão de reais (R$ 500 mil) com equiparação salarial já neste ano, bem como nos anos seguintes.
Com o salário de R$ 3.920,00 anualmente o ônus seria de cerca de R$ 50 mil e mesmo se pagando o salário pago aos demais presidentes de autarquias, que é de R$ 9.600,00, ainda assim não corresponderia aos R$ 500 mil, mas R$ 124 mil.
“Tenho repetido que falta transparência nas ações da Prefeitura. Que diferença de valores é essa? Mas, o pior é a gestão não assumir publicamente e ainda tentar seduzir a opinião pública”, observou o vereador. (da assessoria).