16/04/2020 às 07h42min - Atualizada em 16/04/2020 às 07h42min
Casa de acolhimento no Tocantins pede socorro para não fechar as portas; instituição acolhe pessoas de vários lugares
Alberto Rocha
Foto: Divulgação A Casa de Acolhimento Julia Emanuelly está vivendo um drama. A instituição, que fica em Araguaína, norte do Estado, passa por um de suas piores dificuldades desde que foi criada e corre o risco de fechar as portas nos próximos dias, caso não receba atenção especial das autoridades e da população em geral.
Criada por pessoas voluntárias com o objetivo de cuidar de pacientes e familiares que vêm de outros lugares para fazer tratamento médico em Araguaína, a Casa de Acolhimento atende por dia uma média de 10 a 12 pessoas, que recebem diversos serviços gratuitos, entre eles, roupa lavada, café da manhã, almoço, janta, dormida, aconselhamento e atenção especial aos pacientes e familiares. Muitas dessa pessoas fazem tratamento nos hospitais da cidade, como cirurgias, consultas, entre outros serviços médicos.
Para uma das criadoras da Casa, Fernanda Paixão, a Casa de Acolhimento em Araguaína foi criada depois que ela e família foram para São Paulo fazer tratamento médico e, na cidade paulista, foram ajudadas por uma dessas casas que abrigam pessoas de outros lugares.
“Não conhecíamos ninguém em São Paulo, mas tivemos a ajuda de pessoas solidárias e que têm amor ao próximo. Quando chegamos em Araguaína, decidimos fazer o mesmo, com o objetivo de ajudar a aquém precisar”, disse Fernanda.
As despesas atuais da Casa com comida, aluguel, limpeza, entre outros itens, chegam a mais de mil reais por mês, dinheiro que vem de doações. Para manter a instituição, os responsáveis fazem diversas ações entre amigos, como galinhada, piazza, feijoada e bazar.
A Casa vive de doações voluntárias e fica na Rua Líbanos, nº 322, Setor Eldorado (ao lado do antigo postinho de saúde). Qualquer ajuda ou informação, pelos telefones: (63) 99207-7497 e 99275-9038- Nazaré (Coordenadora responsável pela Casa ).