12/02/2020 às 07h15min - Atualizada em 12/02/2020 às 07h15min
Marcus Marcelo aponta insatisfação no grupo: coordenador “decadente” e “fogo amigo” estariam atrapalhando os planos
Alberto Rocha - Alberto Rocha
Marcus Marcelo
Alberto Rocha A decisão do vereador e pré-candidato a prefeito de Araguaína, Marcus Marcelo (PR) foi cercada de dúvidas e de especulação. Durante sessão na Câmara, Marcus anunciou, de forma clara, que não abre mão da pré-candidatura a prefeito de Araguaína. O anúncio foi visto como ato de rebeldia no grupo.
Mas a atitude do vereador, que é legítima, mostra alguns pontos importantes.
Primeiro: Se Marcus Marcelo já decidiu ser pré-candidato com o apoio de Vicentinho Alves (adversário político do prefeito Ronaldo Dimas) e do Carlos Amastha, então ele está dizendo que não abre mão de ser candidato;
Segundo: Ao decidir pela pré-candidatura com o apoio de Vicentinho e do Amastha, Marcus Marcelo está dizendo que cansou de esperar uma decisão do prefeito Ronaldo Dimas, que já escolheu nos bastidores o seu candidato, Wagner Rodrigues;
Terceiro- Marcus Marcelo deixou claro que está sendo queimado por ”fogo amigo” vindo do próprio grupo, que é comandado por um coordenador “decadente”. Assim, ele não tem vez nem voz na agremiação onde acha que está.
Quarto- A atitude de Marcus Marcelo só mostrou o tamanho da indiferença que ele está tendo dentro do corpo decisório do “grupo amigo”;
Quinto- Parece que Marcus Marcelo ainda não entendeu nesses seis anos de mandato que quem decide no grupo é o prefeito e acabou.
Sexto- Alguém explica: se Marcus Marcelo já decidiu ser pré-candidato com apoio de Amastha e Vicentinho, como ele espera ter o apoio do Ronaldo Dimas? Ou se serve a Deus ou ao Diabo;
Sétimo: Marcus Marcelo tomou para si o velho e verdadeiro ditado, que diz: “os incomodados que se retirem”. Tudo indica que Marcus Marcelo arrumou as malas para outro destino.