22/01/2020 às 07h09min - Atualizada em 22/01/2020 às 07h09min
Eleições chegando e os candidatos também; mais uma vez o eleitor está na mira das promessas e de tapinhas nas costas
Alberto Rocha - Alberto Rocha
Alberto Rocha- artigo de opinião
Quem tem ouvidos, ouça, pois este testemunho é verdadeiro:
Antes das eleições, o eleitor é a pessoa mais importante do mundo; Depois, é o ser mais estranho do planeta.
Em período eleitoral, o candidato, que tem personalidades múltiplas, esconde o jogo e só se revela por completo depois das eleições. Já o eleitor, acometido de ilusão exaltada, deixa-se enganar, e quando se arrepende é tarde demais. Aliás, na política, a regra é a traição, e quase sempre o traído é o eleitor.
Em época de eleição, o candidato esbanja um sorriso falso, distribui tapinhas nas costas e se especializa em promessas e mentiras. O político promete e mente porque sabe que o eleitor vive de esperança, de sonhos e ilusão.
A conclusão é: Se todo candidato é mentiroso, então todo eleitor é corrupto.
Mas o enunciado não é verdade. Existe candidato que não mente e eleitor honesto. Logo, nem todo candidato é mentiroso, nem todo eleitor é corrupto.
Mas é bom ficar de olhos abertos, posso estar enganado.