16/01/2020 às 06h25min - Atualizada em 16/01/2020 às 06h25min
Criminalidade aumenta em Araguaína e deixa população assustada; janeiro já extrapola limite de violência
Alberto Rocha - Alberto Rocha
Alberto Rocha
Araguaína está longe de ser considerada uma cidade segura, apesar dos avanços, investimentos e das melhorias realizados na cidade nos últimos anos. A criminalidade assusta as ruas da segunda maior cidade do Estado.
Considerada a capital econômica do Estado e polo de desenvolvimento de uma região que atinge cerca de 1 milhão e meio de habitantes, Araguaína parece viver na intranquilidade em questão de segurança pública.
Hoje, Araguaína lembra Altamira, uma das cidades mais violentas do Pará e do País. Não é necessário levantamento estatístico para comprovar essa triste realidade, basta acompanhar os noticiários diários.
Com uma taxa altíssima de assassinatos, a cidade é, sem dúvida, a mais violenta do Estado. Até parece que a cidade está em uma guerra civil. Parte dos noticiários trata da violência diária.
Só em janeiro de 2020, Araguaína já atingiu um índice de violência insuportável, e o carro-chefe é o assassínio de pessoas. E o crime não tem hora nem dia para acontecer, é em qualquer bairro ou rua.
Além de sofrer com a criminalidade, Araguaína paga um preço alto por sua posição geográfica. Nos últimos anos, a cidade virou um corredor do crime organizado, afirmam fontes policiais.
É claro que as polícias sofrem críticas, mas a culpa não é da polícia, que trabalha no limite e tenta combater o crime ostensivamente ou com investigação. A polícia não é onipresente nem pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, faz o que pode. Mas, na maioria dos caos, a polícia dá uma resposta rápida, mesmo assim, o crime não dorme nem manda flores. Está na hora de uma Força –Tarefa permanente na cidade.
Araguaína,o pulmão político do Estado, precisa de mais investimentos em segurança pública, política de inclusão social, ampliação da presença estatal nas comunidades mais pobres, como nos residenciais Lago Azul I, II, III, IV, no Costa Esmeralda, entre outros bairros. Só assim é posspivel vislumbrar a diminuição da violência na cidade.