11/01/2020 às 07h07min - Atualizada em 11/01/2020 às 07h07min

Não é possível: vale refeição do TJ e do MP podem custar mais de R$ 50 milhões por ano aos cofres públicos

Alberto Rocha - Alberto Rocha


 
Artigo de opinião- Alberto Rocha
 
 É de arrepiar. Ainda custa a acreditar que o Tribunal de Justiça do Tocantins e o Ministério Público Estadual vão gastar, juntos, só com vale refeição, a astronômica cifra de mais de R$ 50 milhões de reais por ano.  Em quatro anos, esse valor chega a mais de 200 milhões de reais, só com comida.
 
Não é possível que num estado pobre como o Tocantins, onde  grande parcela da população é de pobres e de miseráveis e em que a maioria da população vive de salário mínimo (R$ 1.039,00), isso esteja acontecendo e tudo parece normal. Certamente que a notícia causa mal estar no estômago  da sociedade.
 
Agora, juízes, procuradores, promotores e servidores efetivos e comissionados, vão ganhar todo mês R$ 1.700 de vale refeição, sem falar no auxílio à saúde, no valor de R$ 800,00, no caso do TJ.
 
Dos mais de R$ 10 bilhões de reais do orçamento estadual para 2020, juntos, Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual,  têm mais de  R$ 1 bilhão de reais para gastar só este ano.
 
Não se nega o direito aos benefícios, mas a  impressão que fica é que está sobrando dinheiro. Num Estado de pobres e  de miseráveis, os verdadeiros loucos somos nós, pagadores de impostos.
 
 
 
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