Artigo de opinião - Alberto Rocha - Jornalista
Parafraseando: ladrão bom é ladrão preso.
Bem que poderia ser assim, mas não é. No Brasil, no Tocantins e em qualquer lugar, quem rouba dinheiro público é ladrão rico; eles riem da cara dos otários, esbanjam carro de luxo, fazendas, bois, apartamentos, casas e outras coisas a mando do capeta.
Os ratos estão livres, a roubalheira anda solta, de sul a norte. Eles metem a mão até onde dá, levam tudo e nada acontece. E quando acontece, o mundo já acabou.
A fome dessa gatunagem pelo dinheiro público é voraz. Quase sempre eles agem em família. Todo dia 10, dia 20 e dia 30 de cada mês cai dinheiro nos cofres das prefeituras. Para os ratos, a ordem é clara: sacar tudo, especialmente nestes três dias abençoados do mês.
Arrancar tudo, até o último centavo. O dinheiro desviado vai para o bolso dos ratos que mandam, para contas fraudulentas e, se sobrar, quitam-se outras despesas, inclusive salários de servidores.
