A Universidade Federal do Tocantins –UFT- de Porto Nacional, arrumou uma briga ao oferecer cotas do curso de mestrado em Letras para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos- conhecida como comunidade LGBTI.
Ao todo, são oferecidas 62 vagas, sendo que seis delas são destinadas aos candidatos LGBTI.
Para o coordenador do curso de mestrado da instituição, Carlos Roberto Ludwig, é a primeira vez que a UFT disponibiliza cota para LGBTI.
Mas a iniciativa da Universidade não teve unanimidade. Um exemplo de descontentamento partiu do deputado federal Eli Borges (SD), que vai acionar o Ministério Público Federal e o Ministério da Educação para proibir que a UFT ofereça cotas de mestrado para LGBTs.
Na visão do político, as cotas para o público LGBT é uma forma de privilégio a uma classe da sociedade.
“Eu quero externar a minha total discordância com a UFT de Porto Nacional que estabelece 10% das cotas para homoafetivos e quero dizer que vou procurar as barras da Justiça e o MEC porque, ao meu ver, não tem coerência esse aspecto das cotas”, disse o deputado.