As balsas que atendem o trecho entre Aguiarnópolis e Estreito (MA), no Rio Tocantins, tiveram que reduzir o número de veículos transportados por viagem. A medida de segurança foi determinada após denúncias feitas à Marinha do Brasil (MB) de que as embarcações estavam operando acima da capacidade. Longas filas de veículos se formaram na região.
As balsas começaram a circular no trecho no início de março de 2025. As embarcações foram contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para suprir a demanda da travessia após o desabamento da Ponte JK, construída em 1960.
A contratação foi feita por R$ 39,9 milhões e o contrato vai até o dia 22 de dezembro de 2025. A travessia é gratuita para a população.
Segundo Marinha, a Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins (CFAT) esteve no local e confirmou a ocorrência.
“Foi então determinada a imediata adequação da operação aos limites estabelecidos na documentação legal das embarcações, visando preservar a segurança dos passageiros e da navegação”, informou a marinha.
Vídeos feitos por usuários mostram que a capacidade das embarcações, após a fiscalização, está sendo atingida após o embarque de motocicletas e com isso uma longa fila de carros e veículos pesados acaba se formando na divisa entre os estados.
Segundo a Marinha, a limitação do número de veículos por viagem não é uma decisão nova ou uma alteração determinada pela fiscalização, mas busca-se cumprir os limites previstos nas características técnicas das próprias embarcações.
Conforme a Marinha, os limites estavam previstos e buscam garantir a segurança da navegação, evitando o risco de acidentes por sobrecarga.
"Salienta-se que atuação da MB se dá no campo da segurança da navegação, fiscalizando se as embarcações em operação estão regulares e se cumprem os requisitos técnicos para os quais foram projetadas, conforme estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM)". (g1 Tocantins).