Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) se reuniram com o Secretário Estadual de Educação (Seduc), Fábio Vaz, para tratar da contraproposta do sindicato referente ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) nesta quarta-feira (19).
O presidente do Sintet, José Roque Santiago, apresentou ao secretário um estudo contábil que demonstra a viabilidade financeira da contraproposta defendida pela entidade. De acordo com o levantamento, o impacto nas despesas com pessoal seria de aproximadamente R$ 130 milhões anuais.
Entre os principais pontos defendidos pelo Sintet estão a equiparação PRONO e PROEB, o auxílio-alimentação para os professores, descanso de voz, progressão padrão (que prevê remuneração para as formações dos professores), a gratificação por difícil acesso e o enquadramento dos assistentes administrativos.
O secretário Fábio Vaz destacou que o estudo contábil apresentado pelo sindicato é relevante e que, caso sua viabilidade seja comprovada, poderá ser considerado no processo. Como encaminhamento, sugeriu uma reunião entre o assessor contábil do Sintet, diretores da comissão do PCCR e técnicos da gestão para validação dos dados. A reunião está prevista para acontecer na próxima semana.
"O debate foi propositivo, estamos sendo ouvidos e consideramos esse diálogo essencial. Há divergências na parte dos cálculos, por isso propomos à Seduc uma simulação das folhas de pagamento com base na nossa contraproposta", afirmou o presidente do Sintet.
A Seduc sinalizou dificuldades para a implantação do auxílio-alimentação, mas o sindicato manteve sua posição de que há capacidade financeira do estado para arcar com o benefício. Na próxima semana, o Sintet se reunirá com técnicos do governo para simulação das tabelas salariais e avanços no debate sobre o plano de carreira.