02/12/2019 às 06h40min - Atualizada em 02/12/2019 às 06h40min
Carlesse está no meio de uma “guerra civil”, mas segue trabalhando e resiste à máfia do pequi
Alberto Rocha - Alberto Rocha
foto: araguainanoticias
Alberto Rocha- artigo de opinião
Político que não trabalha não pode ser levado a sério e deve ser esquecido pelo eleitor.
Ele foi chegando, conquistando aos poucos seu espaço. Primeiro em Gurupi, como candidato a prefeito. Perdeu.
A derrota lhe apontou o caminho. Ganhou para deputado estadual. Em seguida, a presidência da Assembleia Legislativa, o filé mignon da política. Na sequência, ganha interinamente o Palácio Araguaia, a picanha. Depois, governador eleito por duas vezes. E assim ele segue.
Mauro Carlesse era visto inicialmente com dúvidas. O povo tinha medo de entregar o estado nas mãos de um quase desconhecido. Mas vem provando o contrário do que pensavam..
Aos poucos, o governador impõe sua marca e dá indício de que não quer apenas passar pela política, quer deixar sua marca, e vem conseguindo. O trabalho dele ajuda a complicar ainda mais a vida de políticos consagrados no Estado.
Prestes a ser julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral, TRE, Carlesse segue trabalhando como se nada estivesse acontecendo, administrando resultados positivos.
O governador, com cabeça de empresário, já entendeu que a política é coisa complicada e muito difícil de ser decifrada.
Política é a arte do ódio, da traição, da especulação, da deslealdade, da verdade e da mentira, do jogo de interesse, da esperteza, da glória e da ruína. Política é uma guerra civil que nunca acaba, segue para infernizar a vida de quem nela entra.