28/11/2019 às 07h54min - Atualizada em 28/11/2019 às 07h54min
Político que vende mandato é vagabundo, é traidor, mau caráter, tem cheiro de fossa, é imoral e precisa ser banido da vida pública
Alberto Rocha - Alberto Rocha
Alberto Rocha - Artigo de opinião
Nada mais repugnante e intolerável como a falta de caráter e desonestidade na vida pública.
Quando o candidato vai às ruas pedir voto ele coloca a honestidade acima de tudo, promete trabalhar pelo povo e ajudar a sociedade. Muitos cumprem a promessa, outros, porém, depois de eleitos colocam tudo num saco e jogam no meio da lama.
O caso de suposta venda do mandato de vice-governador do Estado do Tocantins deixou a população boquiaberta, sem acreditar, pois o ato é deplorável, execrável, horrível, detestável, escandaloso, um tapa na cara do eleitor de boa fé..
O Ministério Público federal acusa o ex-prefeito, ex-deputado, o ex-governador João Oliveira de vender o mandato de vice-governador por dois milhões e meio. Quem pagou disse que tem as provas.
Eu me recuso a acreditar numa “desgraça” dessa. Será se a imoralidade está se tornando cada vez mais normal na política tocantinense também?
Não é possível que, às claras, candidatos se comportem como ovelhas e, no escuro, por trás das portas, se mostrem verdadeiros lobos prontos para abocanhar o dinheiro público sem nenhuma cerimônia.
Vender mandato? como assim João? É uma vergonha políticos se elegerem para representar os seus próprios interesses ou daqueles que custeiam as suas eleições. Vender mandato é dar uma banana ao eleitor. Político que vende mandato é traidor, vagabundo e não merece nenhuma consideração da sociedade.
João Oliveira diz que “está tranquilo”. Eu também estou, pois eu não vendi mandato nem comprei nada.