30/09/2024 às 07h25min - Atualizada em 30/09/2024 às 07h25min

Tocantins aponta uma redução de 10% na curva de crescimento dos focos de queimadas

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) divulgou o Boletim Climático e Riscos de Incêndio, que revela uma situação ainda crítica no Tocantins em relação ao número de queimadas, porém aponta uma redução de 10% na curva de crescimento dos focos de queimadas em comparação com a semana de 10 a 16 de setembro, distribuídos em 69 municípios.

No período de 19 a 25 de setembro, foram registrados 1.258 focos de incêndio, contra 1.399 do período analisado da semana anterior. Lagoa da Confusão continua liderando o ranking com 409 focos, seguida por Formoso do Araguaia com 303 e Pium com 150 focos.

Entre as microrregiões do Tocantins, Araguaína se destaca com o menor número de focos, sendo de 0,91%, enquanto a microrregião do Rio Formoso lidera com 59,77%. O Boletim prevê ainda temperaturas elevadas e baixa umidade relativa, respectivamente de 28,4ºC e 56% na região norte; 32,1ºC e 32% na região central; e 28,5ºC e 41% na região sul.

O monitoramento hídrico também mostra uma tendência de queda acentuada nos níveis dos rios, uma característica comum durante a estiagem. Os dados mostram que a estação Jatobá, no Rio Sono, registrou um nível de 2,80 metros, evidenciando uma recuperação em relação ao ano passado, que era de 2,46 metros.

O boletim hídrico demonstra que, comparando os últimos três anos, este ano apresenta o menor nível dos rios monitorados pela Semarh, o que vem reforçar que a crise hídrica instalada no estado é a mais grave dos últimos tempos

Boletim climático e riscos de incêndio

Publicado semanalmente pelo Governo do Tocantins, o boletim é elaborado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), da Semarh, com dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O documento traz informações detalhadas sobre o monitoramento climático e os focos de queimadas; o nível dos rios nas bacias hidrográficas do estado; e a distribuição dos focos de incêndio em áreas privadas, públicas estaduais e de domínio federal.

 

 


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