21/11/2019 às 07h43min - Atualizada em 21/11/2019 às 07h43min
Parte dos motoristas da capital é inconveniente, imprudente e folgada
Alberto Rocha - Alberto Rocha
foto T1notícias Alberto Rocha
Parte dos motoristas que circula pelas avenidas e rotatórias de Palmas é responsável direto pelo grande número de acidentes que acontece no trânsito da capital. As vítimas que não morrem, ficam aleijadas ou mutiladas pelo resto da vida.
Ainda não se sabe os reais motivos que levam os motoristas da capital a se comportarem com tanta irresponsabilidade no trânsito.
Mas o que se sabe é que a atitude de muitos motoristas palmenses vai além da imprudência ou desatenção, chega ao absurdo da ignorância, da metidez (nariz empinado), da agressividade de pit bulls, da inconveniência, da irresponsabilidade e da falta de respeito com os demais motoristas que utilizam o mesmo trânsito.
É comum ver “carrões de luxo”, a maioria comprada com dinheiro público, fazendo manobras irresponsáveis nas avenidas, rotatórias e até na ponte que liga Palmas a Paraíso, como se não houvesse lei no trânsito. Em alguns trechos na capital, onde a velocidade permitida é de 70km, o motorista que resolve obedecer à sinalização tem de sair da frente, senão o veículo apressado de trás passa por cima.
O comportamento de parte dos motoristas da capital lembra a famosa carteirada tão comum entre aqueles que se acham acima de tudo e de todos: “sabe com quem você está falando?”
Para se ter uma ideia da violência do trânsito da capital, só em 2018 foram 55 mortes. Em 2019, calcula-se que este número já chega a 43 mortes. É possível que até o final do ano mais gente pode morrer, vítima da irresponsabilidade.
Junto ao motorista irresponsável, às vezes alcoolizado, de família nobre ou com cargo público importante, existe a sensação de que no trânsito de Palmas quem manda são os transloucados travestidos do complexo de Nero.
Falta educação no trânsito? Sim! Mas, além disso, falta especialmente ao motorista da capital um olhar para dentro de si mesmo, mais conscientização para enxergar o mesmo material que carrega dentro da barriga, cujo nariz empinado não consegue sentir o cheiro.