08/11/2019 às 13h46min - Atualizada em 08/11/2019 às 13h46min

Presidente da Câmara, Gipão, promove discussão do colégio Miliar


Presidente da Câmara, Gipão, conversando com alunos do Colégio Militar


Os vereadores de  Araguaína receberam alunos, servidores e pais de alunos do Colégio da Polícia Militar de Araguaína, para discutir sobre as mudanças adotadas pelo Governo Estadual acerca dos colégios militares.
 
Entenda
 
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) anunciou mudança para as unidades escolares geridas pelos militares nos moldes de ingresso e na forma de nomenclatura das mesmas.
 
Diante da medida, alunos, servidores das unidades militares e pais de alunos solicitaram ao presidente da Câmara Municipal, vereador Aldair da Costa Sousa (Gipão), oportunidade para discutirem a questão e expor seu ponto de vista.
 
"Na condição de vereador que estou, que se mantenha o formato atual do CPM. Naturalmente que existem opiniões diferentes. Mas como eu tenho um lado, o meu posicionamento como parlamentar, é para que permaneça da forma que está dando certo", disse Gipão.
 
Após requerimento verbal de autoria do vereador Divino Bethânia Jr. (PROS), aprovado por unanimidade, foi oportunizado o uso da tribuna aos requerentes.
 
"Bom seria se todos os colégios fossem militares, por que até nós vemos a disciplina, vemos filhos que não honravam seus pais e agora, estão honrando. Filhos que davam trabalho e agora ajudam seus pais. Isto, é motivo de orgulho para qualquer pai e mãe", discursou Edmilson Ferreira da Silva, pai de uma aluna destaque do CPM.
 
De acordo com a professora Valdênia Santos, o fim do processo seletivo apresentado pelo governo não é nada democrático.
 
"Onde a demanda é maior que a oferta, o processo mais justo é o seletivo", protestou a educadora.
 
Na tarde desta quarta-feira (06), os alunos do CPM fizeram manifestação em passeata pelas principais avenidas da cidade e fizeram uma parada  em frente à casa de leis para, novamente, solicitar o apoio do parlamento municipal. Os manifestantes gritavam em uníssono a seguinte frase:
 "Sem processo seletivo, não há democracia".
 
Presidente
 
O presidente Gipão afirmou que "a Câmara é espaço popular e democrático, feito para ouvir a comunidade e fazer a voz da comunidade ser ouvida". Ressaltou também que "a questão não é de competência do Poder Legislativo do Município, mas da Assembleia Legislativa, porém a Câmara não se eximirá de seu papel representativo."
 
A Câmara deve voltar a abordar o assunto em Sessão Especial,  no próximo dia 11 de Novembro, às 14 horas, através do requerimento protocolado  pelo vereador Terciliano Gomes (PDT), que também solicitou a presença da secretária estadual de educação, Adriana Aguiar; do comandante do 2º BPM, Tenente Coronel João Márcio Miranda; e do secretário municipal de educação, José da Guia.
(Ascom).
 
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