06/11/2019 às 07h43min - Atualizada em 06/11/2019 às 07h43min

Descaso com dinheiro público revolta moradores; rua asfaltada em menos de um ano já mostra estragos

Alberto Rocha - Alberto Rocha


 
Alberto Rocha
 
 Em Filadélfia, norte do Estado, a 500 km de Palmas,  não tem crise nem falta dinheiro na Prefeitura. O Município tem à disposição para gastar cerca de 13 milhões de reais, recursos já depositados na conta e oriundos de emendas parlamentares do então deputado federal, Lázaro Botelho, hoje  sem mandato.
 
O dinheiro em caixa é suficiente para acabar com os principais problemas que afetam o Município e deixar Filadélfia um brinco.
 
Mas uma das obras realizadas recentemente pelo Município, o recapeamento asfáltico de parte da principal rua da cidade, a Avenida Marechal  Deodoro, já dá sinais de estragos. O valor da obra, que consta no contrato, foi de R$ 419. 200,00.
 
Mas o que se vê hoje, em menos de 1 ano de feito, o recapeamento começa a mostrar a verdadeira cara da obra: asfalto ruim e com sinais claros de deteriorização, o que pode indicar que o material utilizado não foi o que o contrato recomendava, de primeira qualidade.
 
Também, calçadas não estariam concluídas até agora, além  do material utilizado no meio-fio que, segundo moradores, é de qualidade duvidosa. Nas redes sociais, circulam vídeos mostrando a revolta e indignação de moradores com o resultado do recapeamento da Avenida.
 
 
A empresa responsável pelo recapeamento foi  a V.M Locações e Serviços de Transportes Eireli – ME, com sede em Araguaína. Na  época, a construtora foi contratada pela Prefeitura de Filadélfia para realização de serviços de recapeamento da Avenida Marechal Deodoro e ramificações, por meio de licitação.
 
Ainda, no contrato diz que “todos os materiais utilizados serão de primeira qualidade e inteiramente fornecidos pela construtora, devendo estar em conformidade com a ABTN, Associação Brasileira de Normas Técnicas  e Inmetro”.
 
Entre as obrigações da construtora está a que obriga a empresa a “reparar, corrigir, remover ou substituir às suas expensas (.....) os serviços efetuados em que se verificarem incorreções na execução ou dos materiais empregados”.
 
Cabe ao próprio gestor do Município e aos vereadores a responsabilidade de fiscalizar a obra e cobrar providências com relação ao recapeamento, que já está com defeito em menos de um ano de construído. Também, o Ministério Público  tem o dever de fiscalizar qualquer obra feita com dinheiro público.
 
 
 
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